A otimização dos processos contábeis para as pequenas empresas foi um dos principais temas discutidos nessa terça-feira (6), entre o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), em Brasília. As entidades têm trabalhado em parceria com intuito de contribuir para o crescimento dos micro e pequenos negócios por meio da troca de informações e experiências, além de estimular o empreendedorismo no País.
Também foram destaque do encontro a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte e a obrigatoriedade da Nota Explicativa. “O controle contábil é a melhor forma de proteção patrimonial das empresas. É importante que o dono do negócio tenha isso em mente. Nossa intenção é encontrar um ponto de equilíbrio que seja ideal para todo mundo”, enfatizou o presidente do CFC, José Martonio Alves Coelho. Ele também explicou que a contabilidade é mais simples do que se pensa e ressaltou que, no caso da Nota Explicativa, por exemplo, a empresa só deve fazer o relato se de fato houver algo relevante.
Para o gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick, a parceria com o CFC é relevante porque segue a estratégia de negócio da instituição. “Essa é uma forma de melhorar o processo burocrático. As empresas contábeis representam um canal de relacionamento privilegiado para os pequenos negócios”, afirmou Bruno Quick. Também participaram da reunião os analistas de políticas públicas do Sebrae Maura Miraglia e Thiago Silva.
Parceria em prol do desenvolvimento
Em 19 de março, o CFC, o Sebrae e a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), assinaram um convênio para apoiar negócios de pequeno porte em todo o País. A parceria prevê, dentre outros tópicos, a realização de eventos, palestras e cursos que visam à capacitação e à educação continuada dos contabilistas, oportunizando espaço para o incentivo ao empreendedorismo e à importância da formalização de empresas; a implantação de atividades de articulação local, nas cidades com população entre 50 e 300 mil habitantes, com a prefeitura municipal, órgãos afins da administração municipal e entidades empresariais; além do fomento à pesquisa sobre a realidade das micros e pequenas empresas.
Fonte: Comunicação CFC