Estudo curioso do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) com base nos 32 países que disputam a Copa do Mundo mostra que o Brasil, embora seja um dos favoritos a levantar a taça, ocupando a terceira melhor posição no ranking da Fifa, é o sétimo na relação arrecadação de impostos/Produto Interno Bruto (PIB) e o 29º num índice que mede o retorno dos tributos à população por meio de serviços de qualidade na educação, na saúde e em outras áreas.

O levantamento, batizado de “Copa do Mundo da economia e tributação”, mostra que a carga tributária no Brasil corresponde a 36,27% do PIB (R$ 2,242 trilhões) – esse dado é de 2012, quando o PIB dos Estados Unidos, o maior entre os 32 países que jogam a Copa, fechou em US$ 16,8 trilhões. Por outro lado, o indicador que mede como o poder público aplica os tributos arrecadados em investimentos à população, criado pelo IBPT e chamado de Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (Irbes), revelou que a nota brasileira foi 135,34.

Quanto maior o valor do Irbes, melhor é o retorno dos serviços de qualidade à população. O Irbes é o resultado da soma da carga tributária com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e que leva em conta áreas como expectativa de vida, saúde, educação. Os Estados Unidos, com nota 165,78, lideram o ranking. No caso da relação impostos sobre o PIB, o maior percentual foi apurado pela França (45,34%), seguida de perto pela Itália (44,40%).

Fonte: em.com.br (Estado de Minas)

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