O Conselho Regional de Contabilidade de Goiás, com o objetivo de proteger a profissão contábil no Estado, manifesta-se contrário, de forma veemente, a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), nos moldes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada ao Congresso Nacional, acreditando que esta ação pode trazer grande prejuízo ao profissional da contabilidade e a toda a sociedade. O Governo Federal alega que a volta da CPMF trará uma arrecadação de R$ 32 bilhões por ano. O Poder Executivo busca taxar todas as movimentações em 0,20% por operação financeira, com a finalidade de suprir as demandas com a Previdência Social.
O CRCGO enxerga que este método não suprirá as necessidades de gastos, e prejudicará a fragilizada economia do cidadão brasileiro. Assim, entendemos que os gastos do governo, principalmente com despesas correntes, devem ser reduzidos, o que evitaria o aumento do custo no Brasil. Apresentamos abaixo uma simulação de quanto custará a CPMF, caso seja aprovada no Congresso Nacional:
Transação (R$) CPMF (R$)
1000,00 | 2,00 |
10.000,00 | 20,00 |
100.000,00 | 200,00 |
Vale observar que a volta da CPMF afetaria praticamente todas as transações financeiras do dia a dia. Há cobrança em saques no caixa eletrônico, no pagamento de contas por boleto, em pagamentos pelo cartão de débito, pagamentos pelo cartão de crédito, pagamentos feitos com cheque, em transferências via DOC e TED e nas parcelas de financiamentos e empréstimos.
Elione Cipriano da Silva
Presidente do CRCGO