Promover debates, realizar análises e estudos de questões comuns, de cunho jurídico, administrativo ou político, relacionados aos Conselhos Profissionais e aos seus associados regularmente inscritos, bem como exercer a eventual defesa dos direitos e interesses coletivos dos profissionais e da sociedade. Esses foram os principais objetivos propostos pela primeira reunião do Fórum Goiano de Conselhos Profissionais que aconteceu na manhã desta terça-feira, 10, e nasce com a iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Goiás, por meio da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico, e conta com o apoio de outras 11 entidades de classe regionais, entre elas o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás, representado pelo presidente e vice-presidente de Desenvolvimento Profissional, Elione Cipriano da Silva e Marciel Augusto Lima.
“Quero reforçar nosso interesse em participar de mais esta atividade que visa um entendimento comum das ações desenvolvidas por cada uma das entidades. Estamos integrados nesse movimento. Só assim, com a integração, é possível ver mudanças acontecerem no Estado e no País”, enfatizou Elione diretamente ao presidente da OAB/GO, Enil Henrique de Souza Filho.
A primeira reunião contou com apresentação do presidente Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas (Conselhão), José Augusto Viana Neto, que trouxe suas experiências. “Aqui pretendemos discutir questões comuns que afetam todos nós. Se outras instituições começam a desconstruir a autoridade dos conselhos, prejudicam uma estrutura que está também à disposição da sociedade”, argumentou citando alguns exemplos. “Somos o único braço em defesa da sociedade e a sociedade não sabe disso”, acrescentou.
Marciel ressaltou as conquistas da classe que luta unida, apontando as Leis que instituem o Exame de Suficiência à categoria contábil e as Normas Internacionais de Contabilidade. “As conquistas são trabalhos feitos em conjunto. Quando uma categoria quer, ela vence”, destacou.
Ao conduzir a reunião, o presidente da CDIU, da OAB/GO, Rodrigo de Moura Guedes, deixou claro que o fórum pretende conquistar, ainda, a liberdade administrativa e financeira dos conselhos. “Defendemos nosso papel como instituições independente e autônoma, que colaboremos com as instituições públicas e governamentais para termos o direito de poder cobrar, para que possamos avançar com as ações do Conselhão”, concluiu.
Das 30 autarquias convidadas, 12 registraram presença, entre elas CRO-GO, COREN-GO, CORECON-GO, CRBM-3, CRECI-GO, CRN1, CREFONO5, CRP9, CREA-GO e CAU/GO.
Fonte: Assessoria de Imprensa CRCGO – Naiara Gonçalves