A contabilidade muda constantemente e acompanhar todo e qualquer tipo de mudança é fundamental para que o profissional de contabilidade se mantenha com destaque no mercado. Visando atualizar e trazer a realidade para perto do contabilista, o CRC-GO investe constantemente em cursos que promovam o desenvolvimento profissional da classe.

Na última terça-feira (24), o Conselho trouxe à Goiás um dos autores mais renomados quando o assunto é Normas e Padrões Internacionais de Contabilidade: Marcelo Cavalcanti de Almeida. Ele ministrou palestra sobre IFRS e CPC pela manhã em Goiânia, no auditório do CRC-GO, e à noite em Anápolis, no Senac.

Para o vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRC-GO, Marciel Augusto de Lima, não há como o contabilista tributarista não ter a base de conhecimento no assunto. “As regras são muitas e são complexas. Apesar dos esforços – envolvendo cursos e treinamentos – ainda existem muitas dúvidas. Acredito que isso deve provocar uma maior demanda na área consultiva, pois muitas empresas estão na fase de tentar compreender qual é o impacto das mudanças”, assegura.

Segundo Cavalcanti, o IFRS é o conjunto de normas que seguem um padrão internacional que tem por objetivo garantir uma metodologia que possa ser entendida de forma mais clara, facilitando desta forma a análise do empreendimento em âmbito mundial. No Brasil este termo é traduzido para Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

A implantação das normas internacionais de contabilidade segue a toda velocidade seu curso no Brasil. “Elas estão sendo constantemente estudadas para que num futuro bem próximo, as empresas nacionais, em especial as de grande e médio porte, possam estar totalmente adaptadas”, garante.

Em uma espécie de mesa de debates, o assunto foi acompanhado em Goiânia por mais de 150 profissionais. De forma interativa, os participantes expuseram suas principais dúvidas a respeito da norma que está em vigor desde 2010.

De acordo com Cavalcanti, a adoção do IFRS no Brasil implica não apenas em uma mudança regulatória, mas sim em uma mudança de cultura contábil e conceitual, principalmente pelo fato dos IFRS serem orientados por princípios e não por normas. “As vantagens ou desvantagens tributárias dependerão fortemente no tipo de transações realizadas pelas empresas, não existindo uma regra geral. Entretanto, o grande benefício da adoção do IFRS no Brasil é a maior visibilidade das nossas empresas no cenário internacional, com o consequente desenvolvimento dos nossos mercados de capitais e da economia” assegurou.

Em Anápolis, paralelo à palestra, houve a entrega de carteiras profissionais ao técnico em contabilidade Francisco Custódio de Oliveira e ao contador Divinaldo Erisneide Alves Magalhães de Souza.

Fonte: Assessoria de Imprensa CRC-GO – Naiara Gonçalves

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