O Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO) viabilizou a realização de mais uma palestra para a classe contábil. O tema Bloco K no SPED Fiscal e a ECF (Escrituração Contábil Fiscal) – antiga EFD – IRPJ, ministrado por Danilo Lollio, foi discutido em dois períodos: dia 13 de novembro em Jataí, com a presença de mais de 60 pessoas, e no dia 14 de novembro na sede do CRC-GO em Goiânia, com a presença de mais de 100 pessoas no auditório.

O palestrante afirmou que cada assunto abordado aos estudantes e profissionais da contabilidade possui uma peculiaridade. “São dois temas diferentes, quanto ao Bloco K é uma preocupação muito grande das empresas, pois a partir de 2016 terão de fazer a demonstração”, afirma, apontando que as empresas que estão no ramo da indústria, importação e atacadistas serão obrigadas a apresentarem toda a sua produção, consumo e estoques, mês a mês, perante o Fisco. Segundo ele, é uma realidade muito diferente do que seria na teoria. “Com o Bloco K, o Fisco fecha o ciclo referente às empresas que anteriormente apresentavam seus estoques de forma arbitrária, agora elas demonstrarão mês a mês as quantidades que existem em seus estabelecimentos”, explica.

Ainda, de acordo com Danilo, algumas funcionalidades nas operações devem ser alteradas. A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) – que deve ser apresentada a partir do ano que vem, ou seja, até julho de 2015 – será um pouco mais simplificada, uma vez que todas as informações referentes a essa escrituração virão do SPED Contábil. “Não mudou praticamente nada do que hoje já é entregue, o que muda mais é a funcionalidade das ações, que agora vão estar mais claras perante o Fisco, não vão haver divergências”, revela.

O conselheiro do CRC-GO, Adilso Oliveira, destaca que serão necessários novos encontros para compreensão da categoria contábil. Por essa razão, ele enfatiza a importância da participação da classe empresarial. “O Bloco K é um assunto novo que muito profissional desconhece, já o ECF é mais comum. Algumas pessoas ainda vão ter dificuldades para lidar com esse sistema, porque também depende do empresário, pois se este não ajuda, o contabilista não consegue fazer nada sozinho. O trabalho é uma via de mão dupla”, declara.

Fonte: Assessoria de Imprensa CRC-GO

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