A Assembleia Legislativa de Goiás realizou na manhã do dia 8 de maio, sessão especial para concessão do Título de Cidadão Goiano ao presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o maranhense Marcus Vinícius Coêlho. O evento também serviu para um debate sobre a reforma política no País.

“Este título aumenta minha responsabilidade em defender as aspirações da sociedade goiana. O carinho que nutro por Goiás e seu povo está refletido nesse título”, disse Marcus Vinícius Furtado Coêlho, ao agradecer a honraria.

Após encerrar a sessão especial, o deputado Luis Cesar Bueno declarou aberto o primeiro Fórum de Discussão sobre a Reforma Política. O objetivo do Fórum foi de colocar em discussão o projeto de iniciativa popular que defende a deliberação de quatro eixos: o financiamento de campanhas por empresas e a consequente corrupção eleitoral; o sistema eleitoral proporcional de lista aberta de candidatos; a sub-representação das mulheres; e a deficiente regulamentação dos mecanismos da democracia direta.

O conselheiro do CRC-GO, Einstein Paniago, esteve presente no debate que contou com a participação de diversas instituições educacionais e da sociedade civil organizada. “Contabilistas, advogados, magistrados, vereadores de diversos municípios goianos, deputados estaduais e federais, estudantes lotaram o plenário e galerias da Assembleia Legislativa”, conta Einstein, apontando que a discussão da proposta da reforma política é um tema que se estende há mais de 20 anos no Congresso Nacional.  Para ele, a participação da classe contábil é fundamental, uma vez que o contador tem a efetiva participação em todas as fases da prestação de contas eleitorais, conforme consta do art. 33, §4º da Resolução número 23.406/2014.

Para o reitor da Universidade Federal de Goiás, Orlando Afonso Valle do Amaral, é impraticável o processo eleitoral existente no momento atual do País. “Se não tiver uma forte presença do poder financeiro é muito difícil passar na seleção do processo eleitoral no atual modelo. É extremamente importante minimizar o impacto do poder financeiro nas campanhas eleitorais. Também é necessária uma crítica mais elaborada em relação à reeleição, que é extremamente viciada.”

Fonte: Assessoria de Imprensa CRC-GO – Naiara Gonçalves

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