Os conselheiros do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás estiveram reunidos no dia 6 de fevereiro para um treinamento com o conselheiro do CRC-SP, Mauro Manoel Nóbrega, cujo tema foi Regulamento de Procedimentos Processuais – Resolução CFC 1.309/2010. O curso visou trazer uma reciclagem referente às informações sobre base e fundamento legal para abertura, formalização e relatos de processos de fiscalização na esfera regional, federal e judicial.

De acordo com Mauro, é preciso que cada conselheiro do sistema CFC/CRCs tenha conhecimento da sua responsabilidade perante a classe antes mesmo de se candidatar. “É uma consciência prévia antes das eleições, pois deve saber que vai ser necessário partilhar seu tempo, de forma voluntária, abdicando muitas vezes de atividades profissionais e pessoais”, afirma.

Segundo ele, o perfil do novo conselheiro está traçado com referência a ética, capacitação, e participação. “Ele precisa ser partícipe, sugerir, opinar, apresentar projetos. Nunca ser um ‘vaso de antúrio’, ou seja, uma peça decorativa”, compara, enfatizando que o sucesso de um conselho diretor se deve a atuação dos conselheiros, para que atinja as metas compulsórias impostas pelo CFC.

O vice-presidente de Fiscalização do CRC-GO, Wagner Felipe Filho, partilha da opinião do palestrante, principalmente no que diz respeito a atuação de todos em busca de um bem comum à classe contábil. “O treinamento foi um momento de qualificação em que pudemos somar experiências, conhecer a realidade de outro Conselho, ser melhor orientados e trazer o dia a dia do setor de fiscalização aos participantes”, diz.

No que se refere aos processos, Mauro ressaltou que é fundamental que cada conselheiro conheça toda legislação que rege o sistema CFC/CRCs, uma vez que irá desenvolver o papel de julgar e votar. “Porém é preciso ter parcimônia na hora da aplicação da pena, pois para o profissional que tem dignidade, uma ‘simples advertência’ pode ser o fim. Temos que julgar com humanidade”, salienta.

“O bom senso e o cuidado com a análise dos processos sempre foram fatores essenciais para a correta tomada de decisão, de forma que não venha prejudicar os profissionais. Por isso é fundamental fazermos o uso da “dosemetria’”, acrescenta.

Para o conselheiro Djalma Silva Arantes de Ávila, membro do Câmara de Ética, Disciplina e Fiscalização do CRC-GO, o treinamento demonstra a preocupação da diretoria da autarquia em preparar os conselheiros para o conhecimento dos procedimentos e legislação para ser corretos nos relatos de processos e não cometerem erros e injustiças. “E o resultado foi a participação numerosa dos conselheiros, mostrando o envolvimento de todos”, declara.

Fonte: Assessoria de Imprensa CRC-GO – Naiara Gonçalves

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