A criação de grupos de controle social tem sido fomentada pelo Ministério Público do Estado de Goiás em todo território goiano, em cumprimento à meta do Plano Geral de Atuação do MP-GO para o biênio 2014-15, que é intensificar a atuação contra a corrupção, neste caso por meio de ações preventivas, com enfoque na aplicação das verbas públicas e no controle da qualidade e eficiência dos serviços públicos.

Visando tratar sobre a contribuição do profissional da contabilidade nas prestações das contas públicas, o CRC-GO recebeu na manhã do dia 10 de abril a Promotora de Justiça e Coordenadora do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Educação do MP-GO, Simone Disconsi de Sá Campos, e a Coordenadoria de Apoio à Atuação Extrajudicial (Caej), representada pelas técnicas Adriane de Oliveira Chagas e Maria José Soares, recepcionadas pelo presidente do CRC-GO, Elione Cipriano da Silva, a conselheira Josenilda Ribeiro e o coordenador do Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC), Vilmar de Faria.

Durante a reunião, decidiu-se pela elaboração e assinatura de um termo de cooperação técnica de fortalecimento do controle social entre o CRC-GO e o MP-GO para uma capacitação conjunta dos profissionais instalados em todo o Estado, por meio das 44 delegacias regionais do Conselho. “O objetivo dos futuros treinamentos é padronizar o envio da documentação na prestação de contas, uma vez que cada órgão estadual emite de uma forma diferente. A transparência é importantíssima e essa soma e forças tem relevância para não termos desgastes com os gestores”, aponta a coordenadora do CAO.

Inicialmente, os treinamentos irão atingir os 13 grupos de trabalhos (GTs) já existentes, com planos de ações que já estão desenvolvendo, já que cada grupo age para fortalecer o controle social. De acordo com o Elione, assim que estabelecidas as prioridades, as delegacias entrarão em ação. “Não vamos trabalhar de forma impositiva, mas com uma visão de parceria que contribua para que os integrantes do grupo possam acompanhar os procedimentos e contratos de contratações do município”, argumenta.

Josenilda afirma que o poder público é complexo e que por isso é preciso primeiro conhecer a realidade de cada um dos municípios e/ou regiões para depois adequar os controles e relatórios que já possuem. “Implementando o que já existe, acredito que teremos mais sucesso e menos resistência”, assegura. Essa ideia é compartilhada por Vilmar: “Com o tempo, acrescentamos ou retiramos alguma informação para se chegar a uma padronização finalizada”.

Fonte: Assessoria de Imprensa CRC-GO – Naiara Gonçalves

 

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