O Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO) participou nos dias 12 e 13 de março do Seminário Interamericano de Contabilidade em Maceió, com o objetivo de discutir as novas mudanças ocorridas no meio da classe contábil e de que forma o contabilista deve estar preparado para tais alterações. O evento, que contou com cerca de 500 participantes, foi realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), pelo Conselho Regional de Contabilidade da Alagoas (CRC-AL) e pela Associação Interamericana de Contabilidade (AIC), com apoio da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA), da Federação Internacional de Contadores (IFAC) e Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).

Estiveram presentes no evento o presidente do CRC-GO, Elione Cipriano da Silva, os conselheiros do CRC-GO, Mário Wilson Oliveira de Aguiar e Adilso Oliveira, além do governador de Alagoas, Renan Calheiros Filho, a controladora-geral do Estado, contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, líderes de entidades contábeis do Brasil, Portugal, Estados Unidos, Bolívia e Argentina, o presidente do CFC, José Martonio Alves Coelho, vice-presidentes do CFC, presidentes e conselheiros de demais CRCs.

De acordo com o presidente do CRC-GO, Elione Cipriano, o contabilista tem passado por uma fase onde o aperfeiçoamento profissional e a atualização têm sido cada vez mais exigidos. “Vemos com cada vez mais intensidade nas palestras o estímulo de renomados profissionais para que a classe contábil se atualize com mais frequência, principalmente no que está relacionado às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). O fato de o contabilista se limitar apenas a contabilidade em si já não é suficiente, precisamos de mais investimentos para fazer jus à credibilidade de nossa profissão”, declara.

As palestras proferidas giraram em torno das atualizações presentes nas IFRS, adotadas pelo Brasil em 2010, discutido pelo doutor Fábio Moraes, representante do Brasil no International Accounting Education Standards Board (IAESB), órgão internacional dedicado à elaboração de normas de educação na área de contabilidade. O Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA), debateu os padrões éticos da profissão estabelecidos nos Estados Unidos. O tema Ética, Mensuração e Certificação Profissional foi proferido em palestra pelos representantes da OTOC, AIC e da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (FACPCE).

O conselheiro do CRC-GO, Mário Wilson de Oliveira Aguiar, deu destaque para o estudo feito em torno das IFRS.  “Foram explanados detalhes sobre a importância das normas, como elas entram em vigência, além da necessidade de haver uma atualização por parte do contabilista. Já existem diversas normas que foram substituídas, mas que alguns contabilistas ainda não sabem. A palestra chamou a atenção para a classe contábil não ficar alheia às IFRS, mas sempre buscar conhecer o seu cenário e o que está em vigência”, afirma.

De acordo com o conselheiro do CRC-GO, Adilso Oliveira, o profissional da contabilidade precisa aproveitar as oportunidades concedidas pelo sistema CFC/CRCs para o aprimoramento dos conhecimentos. “A profissão contábil está crescendo, a necessidade por uma busca de novos horizontes está cada vez maior, e por isso, o profissional precisa estar mais qualificado, em constante aperfeiçoamento na educação continuada, tendo em vista que a prestação de serviços está vindo cada vez mais repleta de desafios. O Sistema CFC/CRCs está concedendo diversas oportunidades para o contabilista se especializar. Hoje a categoria possui bom salário, mas muitas empresas não conseguem o profissional certo por este não ter a qualificação necessária. O contabilista precisa estar preparado para outras áreas além da contabilidade, como por exemplo ter domínio em outra língua”, pontua.

A ética profissional, tema abordado durante o Seminário, também foi item de observação pelo conselheiro Adilso Oliveira. “Outro assunto bem tratado diz respeito à ética, principalmente na abordagem da concorrência desleal. Sobre a ética profissional, nós precisamos cobrá-la em nosso meio e pensar o prisma da ética principalmente no que diz respeito ao aviltamento de honorários contábeis”, declara.

Fonte: Assessoria de Imprensa CRC-GO – Izadora Louise, com informações da Comunicação CFC

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