Movimentação financeira é superior a da feira de 2015, quando foram comercializados R$ 1,1 bilhão

Balanço preliminar de comercialização da Tecnoshow Comigo 2016, divulgado ontem, supera, e muito, as expectativas iniciais. A maior feira de agronegócios do Centro-Oeste gerou R$ 1,3 bilhão em negócios, 18% a mais que o ano passado. E o valor é considerado conservador, já que a conta ainda não está fechada. O único dado que apresentou recuo foi o público visitante, 98 mil ante 104 mil pessoas no ano passado.

Entre os financiamentos firmados e divulgados pelas instituições, o campeão é o Banco do Brasil, com R$ 500 milhões. Mas, segundo a administração, aos R$1,3 bilhão, não estão somados os financiamentos realizados pelas fábricas, Caixa Econômica Federal (que não divulgou números), além de negócios realizados sem financiamentos. Neste caso, leva-se em consideração a pecuária e empresas com mix de produtos com valores mais modestos. “No início, estimamos um resultado pessimista, por assim dizer, por conta de toda a situação do País, mas estamos muito felizes com o resultado”, diz o presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antônio Chavaglia.

O resultado preliminar da Tecnoshow Comigo 2016 vai na contramão dos negócios fechados em outras grandes feiras do ramo que já ocorreram este ano, a exemplo da Expodireto Cotrijal, em Não Me Toques (RS), que fechou com volume 28% inferior ao ano passado. “Nossa feira ocorreu num momento em que o produtor rural está capitalizado, com a boa safra de soja e preços firmes. Já as outras feiras aconteceram em plena colheita ou com problemas com chuvas”, explica.

Para o presidente, o sucesso da feira também está atrelado à estratégia dos produtores rurais para aumentar a produtividade e conseguir rentabilidade na região. Com janela apertada para o plantio do milho safrinha, estão apostando no investimento em tecnologias para imprimir maior velocidade nos procedimentos do campo. “Tudo isso está inserido: investimentos em sementes, herbicidas e soluções genéticas, por exemplo”, finaliza.

Fonte: O Popular

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