Em Goiás, contribuintes deixaram para entregar a declaração no último dia. O prazo termina hoje, e quem não apresentar a declaração, terá de pagar uma multa
O prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) referente ao ano de 2015 se encerra às 23h59m de hoje. Em Goiás, cerca de 130 mil contribuintes ainda não declararam. A expectativa inicial era alcançar 850 mil goianos. No Brasil seis milhões de contribuintes ainda não entregaram a declaração.
Na lista está a pedagoga e empresária Alessandra Correa Tomé Teixeira de Oliveira, 40 anos. Ela conta que a declaração ficou para o último dia, pois encontrou dificuldades em organizar os documentos exigidos. “O que prejudicou foi falta de tempo e de organização. Esse ano irei me preparar melhor, e arrumar a papelada com antecedência. Fiz o compromisso que serei a primeira a declarar o imposto referente a 2016.”
Nos escritórios de contabilidade o que não falta é trabalho. Robson Candini Pires, proprietário da Ciacon Assessoria Contábil, afirma que já é de praxe o volume de trabalho aumentar na última semana. “Deixar para o último prazo é cultura no goiano”.
Na Leal Contabilidade foram apresentadas até o momento 400 declarações. De acordo com o contador e um dos proprietários da empresa, Marco Aurélio Oliveira de Sousa Leal, o escritório deverá atender 50 clientes apenas hoje. “Estamos trabalhando sem parar. Nessa semana o único serviço realizado na empresa é declaração de imposto de renda”.
O supervisor de Imposto de Renda da Receita Federal em Goiânia, Jorge Francisco Martins, orienta que o mais importante é entregar a declaração no prazo, mesmo com erro ou falta de documentação. Pois, para quem não entregar o documento dentro do prazo a multa é de 1% por mês, calculado sobre o valor do imposto devido, tendo máxima de 20%.
Os erros poderão ser corrigidos a partir de segunda-feira. “Todos os dados serão preservados. Mas, o contribuinte terá de baixar uma nova versão do programa para a retificação ou para declarar após o prazo final”, explica Jorge.
Fonte: O Popular, por Dayse Freitas