A contínua mudança no quadro de funcionários de uma empresa não é vista de forma positiva, de acordo com especialistas na área. Uma matéria veiculada no jornal O Popular, e que teve a contribuição do presidente do Conselho Regional de Contabilidade em Goiás (CRC-GO), Elione Cipriano, mostra que os pequenos e médios empresários estão preocupados com a alta rotatividade no mercado de trabalho.
Na matéria, o presidente Elione Cipriano revela que o prejuízo gerado vale tanto para o empregado como para o empregador, este último que, por sua vez, tem custos com treinamentos e aprendizagem dos processos.
“Isso aumenta o trabalho contábil e eleva os custos para a empresa, inclusive com os honorários”, declara.
De acordo com o presidente do CRC-GO, a implantação do eSocial vai ajudar as empresas a ficarem atentas no processo de admissão.
“A implantação do eSocial online, ligado diretamente ao governo, ajuda as empresas a ficarem atentas às admissões. Quanto maior for a rotatividade, a probabilidade de falhas também é maior”, alerta.
Carteiras de Trabalho com registro de várias passagens por pouco tempo em muitas empresas também prejudica a imagem do empregado, como informa Elione Cipriano.
“O currículo do jovem que fica alguns meses em uma empresa, outros meses em outra, não é um currículo bom. A empresa pode olhar essa ação com uma insegurança que pode estar trazendo para si. Todos os procedimentos de admissão e demissão são de responsabilidade do contador, pois envolve toda uma legislação, e portanto, a situação fica mais ampla. A rotatividade também traz um custo de trabalho muito amplo aos contabilistas. Um dos ramos em que a rotatividade é muito alta é a construção civil, por exemplo”, analisa.
Fonte: Assessoria de Imprensa CRC-GO

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