MINIARTIGO
“TEORIA DA AGÊNCIA”
“O COMPORTAMENTO PROFISSIONAL VERSUS A CULTURA ORGANIZACIONAL” – A PROVA E A LÓGICA DO ARGUMENTO – (FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS)
AUTOR: PROFESSOR DOUTOR ANTONIO DE LOUREIRO GIL
Questões
Os parâmetros “culturais/comportamentais” —- “crenças”, “valores”, “liderança”, “confiança”, “reputação” – estruturam a “viga mestra” para tratar a teoria da agência?
Como trabalhar os parâmetros “culturais / comportamentais” no contexto do “comportamento profissional versus a cultura organizacional”?
1 – INTRODUÇÃO.
A Teoria da Agência lida com o conflito de interesse “administrativo; financeiro; técnico; operacional” das entidades privadas ou governamentais:
1 – NO ÂMBITO DA INICIATIVA PRIVADA:
— Entre os stakeholders (acionistas; conselho de administração; conselho fiscal) versus a equipe dirigente.
2 – NO ÂMBITO DA ÁREA GOVERNAMENTAL:
2.1 – A “população/sociedade” versus a “equipe administrativa de governo/equipe administrativa de Estado”.
2.2 – A “equipe administrativa de governo” versus a “equipe administrativa de Estado”.
Os conflitos de interesse – no foco da teoria da agência – entre os interessados (o principal) e os responsáveis (o agente) pela qualidade e a sustentabilidade do processo/produto das organizações privadas ou governamentais são objeto dos modelos da gestão ou da auditoria da gestão.
Os reflexos dos conflitos de interesse tratados na teoria da agência impactam o desempenho administrativo/técnico/operacional/financeiro das entidades públicas ou privadas com uma maior ocorrência de falhas decorrentes de problemas de natureza:
1 – Má interpretação dos anseios/desejos profissionais de interessados (o principal) ou de responsáveis (o agente) quanto aos resultados operacionais ou financeiros das entidades privadas ou públicas.
2 – Inadequação ou baixa qualidade de projetos de mudança do processo/produto organizacional.
O campo de batalha da teoria da agência ocorre principalmente quando do tratamento da variável “comportamento profissional versus a cultura organizacional” inerente a modelos da gestão ou da auditoria da gestão das organizações nos seus segmentos de mercado neste século XXI – o século da mudança.
2 – A LÓGICA E A PROVA DO ARGUMENTO.
Os parâmetros de atuação para resolução de conflitos profissionais/funcionais oriundos da falta de ou baixa sintonia do “comportamento profissional” versus a “cultura organizacional” são de natureza:
1 – Crenças.
2 – Valores.
3 – Liderança.
4 – Confiança.
5 – Reputação.
A teoria da agência pode ser entendida como um contrato no qual “o principal” engaja “o agente” para desempenhar tarefas/atividades/práticas administrativas/financeiras/ técnica/operacionais dentro da lógica do principal – o processo/produto de tomada de decisão no foco.
As diretrizes da lógica para resolução dos conflitos de interesse empresariais/governamentais devem ser estabelecidas no contexto dos parâmetros para a sintonia da “cultura organizacional/comportamento profissional” – a visão do “controle interno organizacional – cultural/comportamental” no foco.
A delegação de autoridade pelo principal para a tomada de decisão pelos agentes nas organizações privadas ou públicas é o ponto central da teoria da agência.
Há a possibilidade do agente não agir sempre no melhor interesse do principal, o conflito de agência privada ou pública/governamental em ação.
Os parâmetros acima referidos devem ser objeto da lógica para gestão/operação da “cultura empresarial/governamental” versus o “comportamento profissional/funcional” no âmbito da “teoria da agência empresarial/governamental” o que implica nas fases:
1 – Aplicar a “principais” e a “agentes” o questionário baseado nos parâmetros para resolução dos “conflitos de interesses empresariais/governamentais – profissionais/funcionais” – este questionário é ferramenta decisiva para equacionar os conflitos de interesse inerentes à teoria da agência privada/pública – com questões direcionadas:
1.1 – A cultura empresarial/comportamento profissional—reconhecimento empresarial/profissional
1.2 – A cultura governamental/comportamento funcional—reconhecimento governamental/funcional”.
2 – Analisar as respostas apresentadas por “principais” e “agentes”.
3 – Revisar com lista de verificação os conflitos de interesse empresariais/governamentais
4 – Atualizar o controle interno da cultura/reconhecimento-empresarial/governamental.
5 – Ministrar palestras/treinamento para alinhamento do comportamento/reconhecimento-profissional/funcional ao controle interno da cultura/reconhecimento-empresarial/governamental.
6 – Emitir relatório cultural/comportamental-empresarial/governamental com ações/projetos “conformidade; customização/adaptação; inovação”.
7 – Desenvolver e instalar ação/projeto “conformidade” ou “customização/adaptação” ou “inovação” para “minimizar as falhas” ou “maximizar o desempenho” inerente aos conflitos de interesse “principal” / “agente”.
Observação: para melhor entendimento dos conflitos de interesse governamental ler o capítulo VIII “Teoria da Agência Pública/Governamental” do livro “Gestão Pública Municipal De Alto Desempenho” autores: Antônio de Loureiro Gil; Paulo Roberto Galvão; Roberto de Oliveira Junior – primeira edição 2015.
3 – CONCLUSÃO.
A lógica para resolução dos conflitos de interesse empresariais/governamentais concatena os vetores:
1 – Os parâmetros da ferramenta tecnológica “cultura/comportamento” para resolução de conflitos empresariais/governamentais – profissionais/funcionais.
2 – As tarefas, atividades, práticas do processo/produto da tomada de decisão com aplicação de inteligência empresarial/governamental incorporada à metodologia para gestão/operação com o uso de ferramentas tecnológicas.
3 – Os momentos do ciclo empresarial/governamental – planejamento; execução; controle; auditoria no nível estratégico; tático; operacional.
4 – A conquista de “mentes e corações” do “principal” e do “agente” com a resolução dos conflitos de interesse vigentes.
O professor Gil possui as qualidades profissionais e a abordagem tecnológica para aplicar as ideias discutidas para estruturar e aplicar “a lógica para resolução dos conflitos de interesse empresariais/governamentais na perspectiva da teoria da agência empresarial/governamental” das entidades privadas ou governamentais.
Pesquisas, trabalhos acadêmicos, palestras, seminários, disciplinas de pós-graduação (especialização; MBA; mestrado acadêmico; doutorado) são de importância definitiva para maior e melhor atuação dos profissionais e funcionários no âmbito empresarial ou governamental com foco nos conflitos de interesse do “principal” versus o “agente”.
4 – BIBLIOGRAFIA.
1 – LIVRO “GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL DE ALTO DESEMPENHO” – AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL; PAULO ROBERTO GALVÃO; ROBERTO DE OLIVEIRA JUNIOR; PRIMEIRA EDIÇÃO 2015.
2 — LIVRO “DESAFIO AOS DEUSES – A FASCINANTE HISTÓRIA DO RISCO” —AUTOR: PETER BERNSTEIN – (EDITORA CAMPUS) DO RIO DE JANEIRO – PRIMEIRA EDIÇÃO 1996.
3 – LIVRO “GESTÃO: CONTROLE INTERNO, RISCO E AUDITORIA” – AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL; CARLOS HIDEO ARIMA; WILSON TOSHIRO NAKAMURA – EDITORA SARAIVA DE SÀO PAULO – PRIMEIRA EDIÇÃO – MARÇO DE 2013.
4 – LIVRO: “CONTINGÊNCIAS EM NEGÓCIOS” – AUTOR: ANTONIO DE LOUREIRO GIL – EDITORA SARAIVA DE SÃO PAULO – PRIMEIRA EDIÇÃO DIGITAL – WWW.SARAIVAUNI.COM.BR — 2012.
5 – LIVRO “BALANÇO INTELECTUAL” – AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL; JOSÉ CARLOS ARNOSTI – EDITORA SARAIVA DE SÀO PAULO – PRIMEIRA EDIÇÀO 2010 E EDIÇÃO DIGITAL — 2012.
6 – LIVRO “SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS” — AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL; CESAR AUGUSTO BIANCOLINO; TIAGO NASCIMENTO BORGES – EDITORA SARAIVA SÃO PAULO – PRIMEIRA EDIÇÃO 2011.
7 – LIVRO “GESTÃO DA QUALIDADE EMPRESARIAL” – AUTOR ANTONIO DE LOUREIRO GIL – PUBLICAÇÕES EUROPA – AMÉRICA DE LISBOA PORTUGAL – PRIMEIRA EDIÇÃO 2010 – Á VENDA NA LIVRARIA CULTURA ESQUINA DE AVENIDA PAULISTA COM A RUA AUGUSTA (SÃO PAULO – BRASIL).
8 – LIVRO “GESTÃO DE TRIBUTOS NA EMPRESA MODERNA” – AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL; PAULO ROBERTO GALVÃO; FLÁVIO FERNANDES PACETTA; JOÃO ANTONIO PIZZO; JOSÉ EDUARDO MOGE; ROGÉRIO LEITE – EDITORA SENAC – SP – PRIMEIRA EDIÇÃO 2011.