O Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO) realizou, em parceria com o IEPG, nesta terça-feira, 10, das 9h às 12h, a palestra Governança Corporativa no Contexto da Controladoria. No intuito fazer o profissional contábil abrir os olhos para a importância da controladoria, o evento ocorrido no auditório do CRCGO foi ministrado pela professora Sônia Covaciuc, graduada em Ciências Econômicas e Ciências Contábeis, especialista em Finanças, Controladoria, Gestão de Qualidade, Controladoria e Econometria. Sônia já esteve no Conselho em junho deste ano. Na ocasião, ministrou sobre A gestão das organizações dentro de um processo de mudanças fiscais.
Participaram da palestra cerca de 20 profissionais entre administradores e contabilistas. O diretor executivo do CRCGO, Saulo Gonçalves, fez a abertura do evento que contou ainda com a presença do coordenador do Programa Voluntariado da Classe Contábil (PVCC), Vilmar de Faria e da conselheira, Josenilda Ribeiro.
A contabilidade surgiu no Brasil no ano 1902 com a Escola de Comércio Alves Penteado, em São Paulo. Até as décadas de 1950 e 1960, o profissional da contabilidade era conhecido como “guarda-livros”, em alusão à papelada que ele tomava conta. Mas a partir de 1970 esse cenário foi substituído. Surge então a Controladoria para se responsabilizar pelo projeto, elaborar, implementar e fazer a manutenção do sistema integrado de informações operacionais e dar suporte informacional à diretoria e a todas as áreas de gestão de uma empresa. O contador, que antes ficava apenas na parte operacional, passa a ser o controller, ou controlador.
Durante a palestra, a professora Sônia Covaciuc chamou a atenção para as mudanças que ocorreram no perfil do contabilista com a globalização. “Esse profissional evoluiu, deixou de ser o guarda-livros e passou a atuar na controladoria. O contador precisou se atualizar e a lidar com as novas tecnologias”, afirma Sônia.
O mercado também exigiu mais empenho e competência a após o início da era globalizada. A concorrência aumentou e a necessidade de ficar a par das inovações tecnológicas e seu poder de mobilização no mercado faz com que o contador esteja em constante aprendizado. A empresa agora deve focar no cliente em um nível além do que é praticado. “A preocupação tem de ser com todos, e não só com o consumidor do produto. Colaboradores, fornecedores, familiares dos funcionários e a sociedade em geral estão inseridos no negócio”, conta a professora Sônia. Isso faz do contador a peça mais importante na controladoria da empresa.
Vários graduados em engenharia atuam na controladoria de alguma empresa e ocupam um lugar que deve ser do contabilista. “O engenheiro sabe interpretar os números. Mas ele não entende nada de lucros”, ressalta a professora Sônia.
A palestra tratou ainda de Governança Corporativa, conjunto de políticas e leis que regulam a maneira como a empresa será dirigida, administrada ou controlada, e Gestão Tributária. Nesta última, a ênfase foi em torno das decisões operacionais de custo, mercado internacional e impacto fiscal.
Para o administrador Gabriel Andrade, a palestra foi uma importante fonte de conhecimento a todos que compareceram e puderam absorver o conteúdo. “Gostei muito do evento e quem veio aqui hoje sairá com mais discernimento acerca da Controladoria”, afirmou. Segundo ele, a forma como a professora Sonia expôs os temas tratados foi decisiva para a compreensão. “É um assunto difícil de ser discutido. E a palestra apresentou o que acontece em uma empresa e todos os processos complexos de forma clara, simplificada. Foi muito bom”, completou Gabriel.
Fonte: Assessoria de Imprensa CRCGO – Renan Castro