Elas estão cada vez mais ágeis, maiores e tecnológicas. Com essas características diminuem custos com mão de obra

Com o intuito de driblar a curta janela de plantio do milho safrinha, colheitadeiras e plantadeiras são as máquinas de grande porte mais cobiçadas pelos produtores rurais que visitam o último dia da Tecnoshow Comigo 2016. Máquinas mais eficientes e rápidas no campo reduzem os riscos relacionados às intempéries climáticas que andam tirando o sono dos produtores nas últimas três safras.

No dia 1 de outubro, logo após o fim do período do vazio sanitário, produtores goianos aguardam as primeiras chuvas expressivas para dar início ao plantio da cultura da soja. Nesta última safra de verão elas só caíram no dia 20 de outubro, um atraso considerado muito longo para os produtores rurais. “A preocupação é com o plantio do milho safrinha lá na frente. Quanto mais tarde ele for plantado, em tese aumenta-se o risco”, diz Alisson Vanin, engenheiro agrônomo da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo).

Isso porque o prazo máximo ideal para início do plantio do milho safrinha é no dia 20 de fevereiro, para que a cultura ainda possa ser beneficiada com chuvas nos estágios de florescimento e enchimento de grãos, o período mais crítico.

O produtor de soja e milho de Firminópolis, Flávio Luiz Coscrato, fechava ontem a negociação de uma colheitadeira de porte médio para aposentar uma de 30 anos de uso na lida do campo.

De acordo com o coordenador de vendas da Valtra, Fabiano Talamini, os produtores também precisam de tratores mais potentes. “Com eles, o produtor procura redução no número de funcionários”, explica o diretor da Martins e Sobrinhos, Rodrigo Ferreira.

Fonte: O Popular

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *