Um grupo de conselheiros do CRCGO representaram a autarquia goiana durante o VII Encontro de Contabilidade da Amazônia Legal, sediado em Macapá, nos dias 24 e 25 de setembro.

O evento contou com a parceria Estados que compõe a Amazônia Legal, além de outros pólos adjacentes, como os CRCs do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além dos CRCs de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. De acordo com o presidente do CRCAP, Marcio Lélio da Paixão Nascimento, “o encontro é uma integração propositiva de 12 Conselhos que visam integrar ações de sustentabilidade no contexto sócio ambiental do século XXI”. Segundo ele, o profissional contábil está inserido no elo social como o responsável pela “saúde” financeira e no assessoramento de questões tributárias, além de outras, das empresas e de pessoas físicas em geral. “Porém, a sua contribuição como profissional e como cidadão deve alcançar patamares maiores, e a prática da consciência ambiental deve ser postergada nesse processo. A movimentação econômica nacional, pelo qual o profissional contábil é parte fundamental e necessária, está atrelada originariamente na missão deste profissional, todavia o intuito deste Encontro foi informar, sensibilizar, contextualizar, inserir contadores, discentes da área contábil e profissionais integrados a área, no que diz respeito a sua importância no que denominamos de contabilidade ambiental”, esclarece, explicando que a Contabilidade Ambiental significa inovar com ações de cunho sócio econômico, em paralelo a consciência ambiental, com práticas que resgatem qualidade de vida das pessoas e qualidade do meio pelo qual vivem.

Os vice-presidentes do CRCGO, Edson Bento, Wagner Felipe Filho e Marciel Augusto Lima, os conselheiros Adilso Oliveira, Alessandro Polonial, Júlio Cesar Carlos e Mário Wilson Aguiar, e o coordenador do PVCC Goiás, Vilmar de Farias, se fizeram presentes no evento, que teve grande importância para o Estado do Amapá. “O encontro foi marcado pela receptividade e o compromisso não só com a classe contábil amapaense, mas de toda a região Norte e Centro-Oeste”, afirma Wagner. “Quero também destacar a satisfação do presidente Lélio e sua equipe em receber a comitiva de Goiás. Foi mais uma ação de aproximação entre os regionais e reconhecimento à relevância do evento”, acrescenta.

Para o conselheiro Alessandro, além de organizado, o evento trouxe temas atuais e necessários para o momento contábil, uma diversidade de assuntos com palestrantes altamente qualificados. “Destaco o momento em que durante a palestra sobre Crédito de Carbono, o palestrante francês Thierry André Raul Acanthe fez menção do empenho e engajamento do Presidente do CRCGO, Elione Cipriano sobre a questão debatida num auditório com aproximadamente 500 pessoas, sendo assim tiro conclusões positivas sobre a convenção, e ainda, que o CRCGO está passo a passo, caminhando para marcar de vez seu lugar, junto ao sistema, como uma entidade que trabalha com transparência e dedicação, liderada pelo presidente Elione, conselheiros e colaboradores”, pontua.

Num primeiro momento, o conceito de Amazônia Legal foi instituído pelo governo brasileiro como forma de planejar e promover o desenvolvimento social e econômico dos estados da região amazônica. Posteriormente, pelo compartilhamento histórico dos mesmos desafios econômicos, políticos e sociais, a Lei 1.806, de 06/01/1953 anexou ao conceito de Amazônia Legal os estados do Maranhão, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Por fazer parte da região centro-norte, o CRCGO também teve um stand durante o VII Encontro de Contabilidade da Amazônia Legal, coordenado pelas colaboradores Sirlene de Aquino, Arlete Alves e Joelma Cabral.

“Não obstante, e justamente nesta linha de raciocínio (compartilhamento de desafios) é que o Encontro de Contabilidade da Amazônia Legal é realizado a cada dois anos. Nesta sétima edição realizada em Macapá/AP nos dias 24 e 25 últimos, o lema foi Desenvolvimento Sustentável: Perspectivas e Desafios da Contabilidade”, explica o conselheiro Mário Wilson. Segundo ele, a contabilidade ambiental praticamente se fez presente em todos os painéis e palestras apresentados e, temas como desafios da contabilidade dentro de um mercado sustentável foi assunto recorrente durante todo o encontro. Temas tradicionais como perícia contábil, Sped e ECF (como não poderiam deixar de ser) também foram contemplados no encontro. “Todavia, como o tema principal era o desenvolvimento sustentável, assuntos como descarte, legislação ambiental à luz das NBCs e IFRS, bem como, utilização de créditos de carbono foram amplamente discutidos”, conclui.

Fonte: Assessoria de Imprensa CRCGO – Naiara Gonçalves

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